O Que É Mamoplastia Redutora e Em Quais Casos Ela É Indicada?

Introdução

A mamoplastia redutora é um procedimento cirúrgico indicado para remover o excesso de gordura, tecido glandular e pele das mamas. Fundamentada por evidências científicas e conduzida por cirurgiões plásticos habilitados, esta cirurgia tem como propósito aliviar desconfortos físicos e promover o equilíbrio corporal, sempre dentro das normas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina. O sucesso da abordagem está em fornecer informações claras sobre indicações, etapas operatórias, recuperação e riscos associados, sem promessas ou autovalorização profissional, respeitando princípios éticos e educativos.

Indicações da Mamoplastia Redutora

A mamoplastia redutora é principalmente indicada para mulheres que enfrentam:

  • Hipertrofia Mamária: Seios excessivamente grandes, que podem provocar dores crônicas nas costas, ombros e pescoço.
  • Assimetria Mamária Significativa: Diferenças relevantes de tamanho entre as mamas.
  • Ptose Mamária com Flacidez: Queda e flacidez acentuadas, que prejudicam o conforto e a silhueta.
  • Irritação e Infecção de Pele: Assaduras e infecções recorrentes abaixo das mamas, geralmente no sulco inframamário.
  • Dificuldade para realizar atividades físicas e vestir roupas: Limitação na prática de esportes e constrangimento causado pelo volume mamário.

Segundo a literatura científica, o principal critério é a existência de sintomas físicos ou psicossociais relevantes, e a indicação somente é feita após avaliação médica completa e individualizada.

Técnicas Cirúrgicas Reconhecidas

As técnicas de mamoplastia redutora variam conforme o volume mamário, grau de flacidez e desejo da paciente. Entre as abordagens reconhecidas estão:

  • Técnica de Pedículo Superior, Inferior ou Medial: Uso do próprio tecido para modelar a nova mama, preservando a sensibilidade e, muitas vezes, a capacidade de amamentar.
  • Técnica em T Invertido (âncora): Adequada para grandes reduções, envolve incisões ao redor da aréola, linha vertical e sulco mamário.
  • Técnica Vertical (lollipop): Indicada para reduções moderadas, com incisões mais limitadas.

A definição da técnica a ser usada ocorre após avaliação do perfil clínico e anatômico da paciente, priorizando segurança e resultados funcionais.

Como É Feito o Procedimento

A mamoplastia redutora é realizada sob anestesia geral, com duração aproximada entre duas a quatro horas. O cirurgião realiza as incisões de acordo com a técnica selecionada, remove o excesso de tecido, remodela a mama e reposiciona o complexo aréolo-mamilar. Em determinados casos, pode-se associar lipoaspiração para aperfeiçoar o contorno. Os drenos e curativos são usados conforme necessidade clínica, e a paciente geralmente recebe alta no mesmo dia ou em 24 horas, conforme a evolução pós-operatória e as recomendações da equipe médica.

Recuperação e Cuidados Pós-Operatórios

O pós-operatório exige repouso relativo, uso rigoroso de sutiã cirúrgico para sustentação e proteção das mamas, além de cuidados locais com as incisões. A exposição solar sobre as cicatrizes deve ser evitada durante vários meses, e atividades físicas intensas só podem ser retomadas após liberação médica. Analgésicos, anti-inflamatórios e orientações específicas são prescritos para minimizar desconfortos e reduzir riscos. O acompanhamento médico é fundamental nas semanas seguintes para detectar e tratar precocemente eventuais intercorrências.

Riscos e Complicações Possíveis

Toda cirurgia envolve riscos, e a mamoplastia redutora pode apresentar:

  • Infecção
  • Sangramento ou hematomas
  • Alterações transitórias ou permanentes na sensibilidade das aréolas e mamilos
  • Cicatrizes inestéticas (hipertróficas ou quelóides)
  • Assimetrias residuais e necessidade de ajustes secundários
  • Dificuldade de amamentação futura (casos raros e dependentes da técnica utilizada)

A escolha por um cirurgião qualificado e a observância rigorosa das orientações reduz significativamente a ocorrência de complicações.

Conclusão

A mamoplastia redutora, amparada por evidências científicas, é uma cirurgia de elevada procura e benefício comprovado em casos de desconforto físico ou impacto psicossocial relacionado ao volume mamário. O procedimento não garante resultados idênticos para todas as pacientes e a avaliação deve ser sempre individualizada e realista. O acompanhamento médico, a clareza de informações e a adesão a todas as orientações são essenciais para uma experiência cirúrgica segura.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

A Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica especialista em cirurgia mamária, com trajetória que inclui formação em Medicina, residência em cirurgia reparadora e ênfase em acompanhamento próximo das pacientes. Atua com técnicas reconhecidas e foco em resultados harmoniosos e segurança em todas as etapas do tratamento.

Estrutura particular no Rio de Janeiro, limitação do número de cirurgias mensais para garantir atenção integral ao paciente e diferenciais como uso de abordagens que visam cicatrizes reduzidas fazem parte de sua prática clínica. Seu trabalho é pautado em evidências, ética e transparência.

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